"Nunca haverá uma reunião", diz o vocalista do Skid Row


O atual vocalista do Skid Row, Johnny Solinger, falou sobre uma possível reunião da formação clássica da banda [1988-1996], com Sebastian Bach nos vocais.
O que segue abaixo é a tradução de um pequeno trecho da entrevista:
Entrevistador: Eu falei abertamente com Snake sobre as coisas que abordamos com Sebastian, e já que eu amo vocês dois, eu vou te poupar da maioria do que se disse. Mas eu tenho que te perguntar uma coisa porque eu fiquei meio que perplexo com algo que veio dele recentemente em relação à sua banda. Ele fez muitas manchetes cerca de um mês atrás quando ele afirmou que ele sabia que de fato havia apenas uma pessoa que era contra uma reunião do Skid Row. Eu soube da boca de Snake que era ele que era definitivamente contra ela, mas isso também ficou meio confuso porque alguns meses antes, o próprio Sebastian estava me dizendo que não estava interessado e que estava mais do que contente com sua carreira solo. O quão difícil as coisas ficam pra banda quando Bas solta coisas desse tipo no Twitter e afins?
Johnny SolingerSabe, John, eu nunca disse nada de ruim em público sobre esse cara porque eu não me importo, é a banda na qual eu canto agora, e tem sido assim por treze anos. Antes de mais nada, quando ele vem e diz coisas desse tipo, é tudo baboseira. É sempre algo do tipo, ‘quatro dentre cinco dentistas aprovam’ é mentira. Ele quer voltar pra banda desde que eu entrei, mas não há muito sobre o que ele possa dizer a respeito tampouco algo com que eu me importe. A declaração dele que quatro dos cinco caras quer uma reunião com ele foi apenas um meio dele receber um pouco de atenção e nós não nos importamos mesmo assim porque isso não vai acontecer. Eu não estou dizendo isso pra ser mau com o cara porque eu nunca fui de malhar ele ou as coisas que ele faz. Na verdade, eu entendo perfeitamente os fãs do antigo Skid Row que nos abandonaram quando eu entrei pra banda, tudo bem, eu entendo. Eu amo muito os fãs que se mantiveram fiéis a mim e ao grupo, claro [risos] e eu amo os fãs do antigo Skid Row que voltaram a gostar de nós. Eu só dou valor a todos os fãs, antigos e novos, porque são todos fãs do Skid Row. Tudo gira em torno das músicas e da criatividade e é isso que eu amo nessa banda e em seus fãs porque todos eles entendem isso.
Entrevistador: Paul Stanley disse certa vez algo tipo, ‘há uma razão pela qual sua ex é sua ex’ e parece ser o caso em muitas bandas também…
JohnnyO que me espanta em todos esses caras é que eles ainda são amigos. O que digo é, nós tocamos shows com outras bandas onde os caras da formação não agüentam nem ficar na mesma sala ao mesmo tempo e isso transparece quando estão no palco. Os meus trutas, por mérito deles, são todos muito legais. Eles se divertem juntos, eles falam uns com os outros e são genuinamente unidos, o que nem sempre é comum como você pode pensar que seja e é algo que torna estar nessa banda um prazer. Não há drogados nessa banda, não há um cuzão na banda, todas essas questões pessoais que podem atrapalhar a composição não são um problema para nós, não mais, e é o que é engraçado quando esses boatos sobre reunião surgem, porque isso simplesmente não vai acontecer. Todos os fãs autênticos já sabem disso a essa altura do campeonato.
Entrevistador: Qual a sua opinião de psicólogo de boteco sobre com o que cada cara contribui para a banda? Eu vejo um cara como Scotti Hill ao vivo e é simplesmente insano que ele não tenha saído em mais capas de revista ou mencionado como um genuíno esmerilhador porque ele MATA A PAU noite após noite. Ele é totalmente subestimado e obscuro. Como é um cara como Scotti Hill na real?
JohnnyBem, Scotti está vivendo uma nova vida. Ele está sóbrio já faz um tempo ele tem um filho pequeno agora. Como músico, eu sempre achei ele totalmente subestimado porque ele é simplesmente um talento fenomenal, de nível mundial. Ele é o tipo de cara que eu teria procurado para formar uma banda, ele é tão bom, só que rola dele estar com todos esses outros caras que são igualmente fantásticos.
Entrevistador: Rachel é um daqueles caras com os quais eu quero fazer uma entrevista já faz muito tempo, porque agora todo mundo que eu conheço que falou com ele disse que ele é muito interessante e uma parte tão grande do que faz a banda seguir em frente. Ele é mesmo o membro mais louco da banda como as pessoas tendem a vê-lo, qual sua opinião sobre o Sr. Bolan?
JohnnyEu diria que ele com certeza não é um poseur. O cara veste ceroulas com abertura na bunda ao vivo no palco. Ele não tenta ou se esforça pra ser punk rock, ele É punk rock. Ouça a muito do material em ‘Slave to the Grind’ e você ouvirá a influência de Rachel em tudo. Ele é o coração e a alma da banda, e ele canta, compõe, ele administra os negócios. Eu amo o cara, ele é uma pessoa especial.